1008 – Tsunami de propaganda
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Para o Saci, nos últimos dias, a TV Bahia tem mostrado um grande volume de belíssimas propagandas, resultado de fecunda parceria entre antigos adversários políticos…
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sempre um desafio pensar numa sociedade democrática, justa, que tenha como parâmetro o respeito aos Direitos Humanos acima dos interesses de facções políticas, empresariais, mercantis.
Conforme denuncia o Prof. Fernando Conceição no seu Blog (AQUI), uma das poucas vozes da UFBA a se indignar publicamente contra as centenas de assassinatos ocorridos nos últimos dias em Salvador, predominantemente, de pobres e negros, “o pacto de silêncio das instituições e setores da sociedade perante essa limpeza sócio-étnica, verdadeiro progroom, é sintomático.
Enquanto isso, o governo do Estado da Bahia empanturra o telespectador de verdadeiros tsunamis de propaganda, com o propósito de edulcorar a realidade perversa em que os baianos estão mergulhados. Rios de dinheiro público são gastos para comprar o silêncio da mídia. Cada vez mais a vida humana vale menos. Cada vez mais as execuções são naturalizadas, banalizadas.
Como não responsabilizar o executivo estadual que assalta os cofres públicos para saturar as retinas dos cidadão do brilho falso da telinha? Como não chamá-lo à responsabilidade quando projeta o gasto de meio milhão de reais para cobrir seu gabinete de purpurina e sonegar aos agente des segurança o que já sonega aos trabalhadores da Educação, da Saúde, entre outros, o fundamental para a sobrevivência? Quanto custa ao erário público o dinheiro dos hospitais desviado para pagar o combustível do helicóptero que alimenta cada vez mais as mordomias gozadas pelo governador Jaques Wagner? O que ganhou a sociedade com seus ágeis deslocamentos do Palácio de Ondina para a governadoria, no CAB, pela via aérea? Teria feito menos do que fez, se tivesse peregrinado pela Av. Paralela engarrafada, como muitos cidadão soteropolitanos fazem diariamente?
abril 25, 2014 às 7:10 pm |
Ora Saci! Pelo que eu entendo, o administrador de qualquer empresa responde civil e criminalmente pelos seus atos e ações, ou pela falta deles, porque no público é diferente?
O triste, é ver tudo isso e não poder fazer nada, a não ser se indignar!
Ora! Foi ele quem se candidatou, foi ele quem assumiu, então ele é que deve ser demandado judicialmente por negligência.
Entendo, também, que o Ministério Público (no qual botava o que sobrou das minhas parcas fichas) também, já está cooptado / aparelhado e servil.
O que você me diz!