847 – Leia para uma criança!
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iconosfera está cada vez mais densa. Com o surgimento das câmeras digitais e dos smartphones, houve uma enorme proliferação da imagem como nunca fora visto antes.
Ainda assim, há quem defenda a apropriação e reciclagem de todas as imagens produzidas desse mundão de meu deus, mesmo sem concordar com a assertiva de que “ser é ser percebido” (esse est percipi), como queria o filósofo irlandês Berkeley (1685-1753).
– Se um conjunto de garrafas pet pode ser transformado num puff ou num sofá, por que diabo também uma imagem de um discurso ilusório não pode ser reutilizada para uma elocução oposta à mensagem original, ou seja, emancipatória? – indaga o meu amigo de gorro vermelho e pito.
outubro 16, 2013 às 11:31 am |
Muito legal a charge. Só para os incautos um banco está preocupado com a leitura no país. Povo letrado é povo crítico…
outubro 16, 2013 às 1:47 pm |
Na linha do marketing cultural do Itaú, está o marketing do Bradesco, Petrobrás, Banco do Brasil, Rede Globo, Carlinhos Brawn, Daniela Mercury, Saulo Fernandes e outras tantas instituições e artistas cooptados pelo sistema capitalista…
outubro 16, 2013 às 1:52 pm
Eu não incluiria o nome de Saulo, que faz por amor ao próximo!
outubro 16, 2013 às 1:55 pm
kkk… quem quer ajudar o faz em silêncio, sem publicidade ou fingimento de modéstia e simplicidade. pela madrugada! quanta gente crédula neste país. como transforma-lo assim?
outubro 16, 2013 às 2:03 pm
Fazer shows beneficentes pode denotar esperteza… Não esqueçamos disso!
outubro 16, 2013 às 1:37 pm |
mesmo considerando a rapinagem do mercado editoria, ávido por grana, muita grana. ler é um troço muito perigoso para o sistema. quem lê, aprende apensar com apropria cuca, sem ficar refém do direcionismo interesseiro da mídia burguesa. claro que não vale ler acriticamente qualquer coisa. somente dizer que a leitura foi ampliada no país não significa nada. é preciso saber o que está sendo lido… se há criticidade, até a leitura da veja, da biblia ou de capricho podem ser libertadoras.
outubro 16, 2013 às 1:41 pm |
corrigindo…
mesmo considerando a rapinagem do mercado editorial, ávido por grana, muita grana, ler é um troço muito perigoso para o sistema. quem lê, aprende a pensar com a própria cuca, sem ficar refém do direcionismo interesseiro da mídia burguesa. claro que não vale ler qualquer coisa acriticamente. somente dizer que a leitura foi ampliada no país, não significa nada. é preciso saber o que está sendo lido… se há criticidade, até a leitura da veja, da bíblia ou de capricho pode ser libertadora.
outubro 16, 2013 às 8:33 pm |
Ai Saci-Pererê, ainda há pessoas que acreditam em Papai Noel?! Acreditam que as empresas podem transformar a sociedade de barbárie que temos e sobrevivemos pela leitura?!!! Se realmente a leitura transformasse o mundo, os professores, sobretudo os universitários, já tinham promovido as mudanças no sistema capitalista e industrial que produz, a cada dia, mais miséria, desigualdades, exclusões e gera relações de submissão e ignorância. Ai, ai, ai. Fico por aqui. Estou meio ácida hoje. Jilvania Bazzo
outubro 16, 2013 às 8:52 pm |
Chame Rousseau! Chame Rousseau, Profa. Jil! Rss. De quando em vez, precisamos chutar o pau da barraca, amiga! Conte com a minha solidariedade! PUF!