PERGUNTA AOS CANDIDATOS
maio 9, 2022PRIVATIZAR É GOLPE
março 21, 2022O QUE FARÃO OS QUE SE BENEFICIARAM POLITICAMENTE DO PLANO?
março 20, 2022SE OS COCARES FALASSEM
março 20, 2022Vendo o presidente Bolsonaro usando um cocar indígena em foto recentemente divulgada nas redes sociais, ele que, ao que me consta, nunca esteve próximo das lutas dos povos originários, muito pelo contrário, não tive como não me lembrar de uma exposição macabra que tive a oportunidade de ver nos idos de 1967. Alguém pode perguntar o que tem uma coisa a ver com a outra. Eu explico.
O antigo Instituto Médico Legal Nina Robrigues, que ficava na rua Guedes de Brito, nas dependências da Faculdade de Medicina da UFBA, abrigou por muito tempo a tal exposição macabra. Salvo engano de 1939 a 1969. Nela vi, horrorizado, expostas as cabeças de Lampião, Maria Bonita, Corisco, Zabelê, entre outros participantes da história do cangaço. Num dos cômodos do museu, vi também armas de crimes locais hediondos e de objetos usados no mercado da droga ao lado de objetos rituais usados no culto do candomblé da Bahia.
Eu me lembro do estranhamento que tive ao ver misturados os objetos tidos como sagrados para uma religião com outros tão infames… Na época, ainda pensei: “E se fosse uma patena, ou um cálice usado na igreja católica, qual seria a reação dos fiéis?
Muitas décadas depois, numa entrevista com o antropólogo e professor da UFBA Ordep Serra, soube da reação de intelectuais indignados e de pessoas da comunidade baiana que conseguiram por um ponto final no tal museu macabro, verdadeiro desrespeito à dignidade humana e à cultura de um povo.
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Ao ver a foto do presidente Bolsonaro usando um cocar indígena, justo num ano eleitoral, e justo ele, duas palavras acorreram para expressar a minha indignação: desrespeito e escárnio.
Ah! Se o cocar pudesse também falar!…
FALA TUDO, APUB! NÃO ME ESCONDA NADA!
março 19, 2022Para o Saci, se a montanha vem até Maomé, melhor. Ou se a direção do sindicato dos professores está indo em cada unidade, é uma excelente oportunidade de inquiri-la sobre o Plano de Saúde Apub e de perguntar sobre o que o levou à UTI, ou à ameaça de cair nas garras de planos particulares que visam apenas o lucro, segundo a batuta do mercado. E também uma grande oportunidade para a diretoria da APUB mostrar aos céticos que pode fornecer dados confiáveis para uma excelente radiografia do referido Plano, sobretudo sem compadrios e com total transparência.
Sempre há os que dizem “Eu quero é prova e um real de Big Big“. A hora é essa, pois, de calá-los. Ou, quem sabe, de tranquilizá-los.
As questões do passado que até hoje rolam na Justiça, motivadas por um plebiscito suspeito, o desligamento ou ruptura com o ANDES-SN, a vinculação com a Proifes que provocou cisão da categoria, enfraquecendo-a etc, tudo isso deve ser deixado para uma outra oprtunidade. O momento é para que o coletivo se envolva na busca da preservação do APUB Saúde, em respeito aos usuários que por cerca de três décadas confiaram nele, acreditando na autogestão do mesmo e contando com uma velhice sem sobressaltos, no tocante, pelo menos, à assistência médico-hospitalar e assistência laboratorial.
AUDITORIA, AINDA QUE TARDIA!
março 18, 2022AINDA O APUB SAÚDE
março 18, 2022epois da aula on-line, meio cansado, liguei o rádio e deitei na rede para esticar a velha coluna. Roupa Nova, Toquinho, Adriana Calcanhoto e outros tantos queridos mostraram o melhor de sua arte.
Enquanto a rede balançava suavemente, eu admirava os tons avermelhados com que o Sol pintava o céu de final de tarde. Coisa mais linda de se ver. Era um momento de plenitude. Para coroar o meu encantamento, uma leve brisa tirava do “mensageiro do vento”, pendurado no alto da janela, sons suaves que se misturavam com as músicas que tocavam no rádio, como se fossem da própria gravação.
De repente, reconheci que saía das ondas do rádio um ritmo mais acelerado. Era a divina Beth Carvalho:
“Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão…”
O Saci que parecia cochilar na espreguiçadeira, arregalou os olhos e correu para o computador.
Em menos de cinco minutos, ele publicou alguma coisa no seu blog. Da rede onde eu me encontrava, minha catarata me impedia de enxergar o que ele fizera no notebook. De longe, me pareceu ver a logo do plano APUB SAÚDE…
PARA ONDE VAI O APUB SAÚDE?
março 16, 2022ue diabo! Por que o Plano Saúde tinha que, logo agora, nos deixar a ver navios? Tudo de ruim tem de acontecer na Era Bozo? Pandemia, combustível nas alturas, gás por hora da morte, inflação crescente, incêndios nas florestas, alagamentos!… Eu, hem!
E não adianta saber se foi perseguição da ANS ou se foi incompetência dos gestores. O que importa agora é que docentes e servidores inscritos no Plano estão aflitos com o destino do dito cujo, e precisam pensar numa solução coletiva adequada, já que a direção do sindicato dos professores ainda não deu as caras…
PERGUNTAS FREQUENTES EM RELAÇÃO AO PLANO APUB SAÚDE: O QUE FAZER?
São muitas as indagações dos usuários do Apub Saúde. Leigo na matéria, o meu amigo de gorro vermelho e pito consultou o Oráculo da Floresta. Fazendo-se Porta-Voz dos aflitos, aposentados e da ativa, ele perguntou:
– Oh, Oráculo da Floresta! É prudente ficar no Plano, ou cair fora imediatamente?
– Talvez o melhor seja aguardar o andar da carruagem.
A alienação compulsória é a venda (transferência) para outro plano, respeitando as características do mesmo, inclusive acerca da carência contratual.
Outrossim, posteriormente, o associado pode reivindicar judicialmente algum prejuízo que vier a sofrer do novo plano, como redução de rede credenciada e/ou direitos diversos, já que com a alienação devem ser mantidas as características contratuais atuais.
Com a migração espontânea para um novo plano, a pedido do associado, ele terá que se adequar às novas regras do novo plano, inclusive política de preços e reajustes.
Esperar é o mais prudente. Pelo menos, por enquanto.
– Não teria um remédio jurídico contra a obrigatoriedade de vender o plano”? Seria isso possível ainda?
– O mandado de segurança é sempre um santo genérico. E deve ser ministrado ou impetrado em até 120 dias da publicação da resolução. Mas no geral, até eu tenho muitas dúvidas sobre qual seria o melhor caminho, Saci. O real é deveras complexo. Talvez seja o caso de convocar uma Assembleia Geral para tentar salvar o APUB Saúde. Talvez seja interessante contratar uma assistência jurídica especializada, experiente, fera e tentar uma intervenção no Plano. Mas é preciso buscar medida judicial que ponha efeito suspensivo a essa decisão da ANS.
– Qual é a da ANS, Oráculo? Essa agência não estaria atuando em prol de planos de saúde privados? Ela não poderia estar agindo em nome de algum conglomerado internacional para abocanhar mais uma parcela de clientes? No momento em que a população brasileira está desempregada e sem renda, sem planos de saúde, pegar uma parcela dessa de servidores assalariados, não seria altamente interessante e lucrativo para as empresas de plano de saúde?
Oh, Saci! Você se esqueceu que tem direito a apenas duas perguntas por mês, Saci? Para responder sobre isso vou ter que cobrar meus honorário. Time is money! Estaria disposto a pagar?
Ágil, o pestinha desconversou e se picou correndo para fofocar comigo…
Oh, Plano Apub Saúde! Pelo corcunda de Notre Dame! Como podemos salvá-lo?