Por que a pressa da posse?

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balança-comissão-eleitoral.

Menandro Ramos
Prof. da FACED/UFBA

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H.

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á quem diga que no horizonte da APUB uma tempestade vai se formando. Conforme o próprio informe da direção da entidade, o resultado foi muito apertado. Ocorre que na conferência final das cédulas de votação, vícios foram detectados. Um deles: algumas cédulas foram assinadas por uma docente que atualmente faz parte da diretoria da APUB. Nesse caso, o regimento é claro: membros da diretoria não podem ser mesários.

Por enquanto, a Chapa 1 está na dianteira, mas é legal e legítimo que a Chapa 2 clame por rigor na apuração dos votos e exija da Comissão Eleitoral agilidade em dar uma resposta ao pedido que fez de impugnação de urnas e anulação de cédulas eleitorais.

Uma das soluções seria anular a urna da subseção da sede da APUB – em que votam os aposentados, entre outros; a outra, seria anular todas as cédulas que foram assinadas inadvertidamente pela aludida diretora.

Sabe-se de sobra que a colega não faria algo de má-fé. Acredita-se que faltou quem a instruísse, mas o fato é que tal situação, que constitui “vício”, é prevista pelas normas eleitorais. E agora José?

Por outro lado, sabe-se também que a Chapa 1 tem interesse em que a posse aconteça, uma vez que a diretoria estando empossada, para sair é mais difícil.

Que a Chapa 1 e a Chapa 2 lutem por ocupar a casinha da rua Padre Feijó. É direito de ambas.

A egrégia Comissão Eleitoral, entretanto, não pode criar situações, que não estão no regimento, para favorecer uma ou outra. Dura lex sed lex!

Assim, espera-se dela decoro e agilidade, pois o tempo ruge como um leão faminto.


 

Leia também: Chapa 2 contesta resultado.

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