– APUB e SECULT: ligações amistosas

 

Para o Saci, o jogo de pesos e contrapesos do móbile ilustra a conjuntura política atual. O Aurélio define "móbile" como sendo "Escultura abstrata móvel, constituída de formas de material leve suspensas no espaço por fios, de maneira equilibrada e harmoniosa, e que mudam de posição impelidas pelo ar". (Clique na arte para ampliá-la).

 

APUB e SECULT: ligações amistosas

Menandro Ramos
Prof. da FACED/UFBA

O “Notícias da APUB”, Nº 442, noticiou a posse do novo titular da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia. O Prof. Francisco Santana, aposentado da UFBA, antecipou o boletim eletrônico do sindicato dos professores em dois meses. Só que a APUB censurou sua mensagem. E pouca gente ficou sabendo que o professor Santana reagiu a um texto escrito pelo atual secretário da Cultura, comentando como “inescrupulosamente grupos e partidos políticos tentam sorrateiramente usar a comunidade acadêmica para seus interesses subalternos”. Eis um trecho da sua manifestação em 26/11/2010:

Essa não é a primeira vez que se tenta utilizar a APUB e a comunidade acadêmica para se conseguir cargos no governo para grupos ou partidos. Da última vez, reagi violentamente e levei a melhor. E se depender de mim, de novo, nenhum bobinho vai conseguir cargos nesse governo usando a UFBA ou a APUB.

F. Santana

P. S. – Lembrando ao “moderador” do apubdebates: O candidato dele, Emiliano José, perdeu a eleição.”

O Prof. Francisco Santana não pôde impedir que o carrossel da deusa Fortuna girasse, mas acabou sendo profético. Mesmo tendo suas mensagens censuradas pela diretoria da APUB, ele ainda enviou algumas delas aos amigos.

O Blog do Saci-Pererê resgata o direito dele se expressar sobre a política, conforme o seu próprio entendimento e estilo, ora sisudo, ora com um humor cortante que nem peixeira. Assim se expressou, recentemente, o Prof. Francisco Santana:

Analisando a minha própria mensagem que a APUB censurou:

1. Ponto positivo: cantei a pule.

2. Ponto negativo: não impedi a nomeação.

3. Ponto positivo: não foi nomeado como pedido da comunidade da UFBA nem dos filiados da APUB. Eu cortei o barato por antecipação.

4. Ponto negativo: apesar de ter perdido a eleição, Emiliano (2° suplente) talvez consiga o cargo se não já o conseguiu.  Negromente (eleito e bem eleito) deixou a vaga por um ministério dado por Dilma. Mas quem tem direito à vaga é Popó (PRB) 1° suplente da coligação. A essa altura não sei se o pugilista não será nocauteado para Emiliano assumir. Vão tentar usar a jurisprudência fajuta do TSE de que o mandato pertence ao partido e não à coligação na certa. Mas isso é ruim para Wagner, pois Popó é popular. A não ser que usem São Waldir Pires, assessor para explicações inexplicáveis, para convencer o eleitor que no ringue da política a boa lábia deixa os punhos a catar coquinhos…

 


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APUB & censura: ligações perigosas

Assim falou o Saci.

Tempos difíceis os que estamos vivendo. Tempos de subserviência e disfarces. Tempos caleidoscópicos de cores e matizes confusos, de gradientes deliberadamente perversos. Tempos de difícil identificação ideológica dos atores políticos no interesseiro tabuleiro de xadrez da política rasteira. Tempo de afirmação retórica pelo social, mas de negação concreta do coletivo.

Quem é quem contra a gripe suína? Quem é conservador? Quem é progressista? Quem é revolucionário? Quem é oportunista? Quem é neoliberal? Quem é camuflado? Quem defende o trabalhador ou quem apenas faz dele andaime para galgar cargos e privilégios? Olhemos em nossa volta.

Tempos de pensamento único, de universidade silenciada, acrítica, interesseira, que olha apenas para o seu próprio umbigo. Podem-se ver os frutos que vão sendo colhidos. Dulcíssimos para alguns… Para onde vão os mais robustos e suculentos? A palavra de ordem, hoje, é o investimento político individual! O marketing pessoal desdobra-se em títulos, comendas e honoris causa própria. Perde-se o valor da Coisa Pública, do lucro social.

Tempos difíceis justamente pelo verniz aparente de democracia e de lisura das ações que brilham, que enchem os olhos, mas em troca confundem muito mais o entendimento.

Seria exagero dizer que vivemos uma censura velada e de difícil identificação por quem não sofreu a estocada na própria pele? Diferente da que conhecemos nos anos sombrios da ditadura militar, a que vivemos hoje nunca se assume e usa múltiplas máscaras. Ela se confunde com a mesa do jogo e com o carteado, embaralha os naipes, faz perder a visão panorâmica das cartas baixadas. Sob a mesa, entretanto, coringas e duques correm soltos, segundo a conveniência e habilidade de cada jogador. As jogadas que o público assistente pode acompanhar talvez soem lhanas e cordiais. Diferentes das que os olhos não conseguem enxergar. Muito diferentes.

Praticamente, dois meses já se passaram depois de empossada a Nova Diretoria da APUB e nada mudou. Tudo leva a crer, lamentavelmente, que seus atuais dirigentes seguem as mesmas pegadas da diretoria anterior. Talvez a dívida de gratidão que tem com a que sucedeu – justamente por ter chegado onde chegou – , a deixa pouco à vontade para contrariar o que foi arbitrariamente estabelecido pelo ex-presidente Prof. Israel Oliveira Pinheiro, e tido como verdadeiro, justo e, portanto, imutável.

Os docentes que ousam pensar diferente dos que mandam e desmandam na UFBA e na APUB têm suas mensagens impedidas de circular nas e-listas que deveriam ser democráticas. Isso é fato e pode ser fartamente comprovado.

Cerca de dois meses atrás, o Prof. Francisco Santana ousou denunciar privilégios gozados por um docente e ex-diretor da APUB – que coincidentemente (ou não!) – assumiu a Secretaria da Cultura do governo Wagner. O mesmo Prof. Santana já havia se insurgido contra a utilização exclusiva do espaço da APUB para anunciar o que ficou conhecido por alguns, ironicamente, como “o lançamento do Cais Dourado”, evento que formalizou publicamente a candidatura do Prof. Emiliano José a deputado federal. A ponderação do Prof. Francisco Santana, em outras palavras, era a de que outros candidatos também deveriam ter suas propostas acolhidas e divulgadas na mesma lista da APUB, num gesto de acolhimento democrático aos pleitos de outros docentes e não apenas os solicitados pelos professores do establishment. A menos que houvesse um entendimento contrário – coletivo! – de que a lista de discussão “apubdebates-l” não seria própria para a propaganda política.

Lamentavelmente, as mensagens do Prof. Francisco Santana não gozaram da atenção e do respeito que deveriam merecer por parte dos dirigentes da APUB, como expressão do docente e cidadão que é. Simplesmente, foram surrupiados seus direitos, sem sequer a atenção de uma explicação, por mais pueril que fosse.

Como se vê, a Nova Diretoria da APUB continua seguindo o equivocado caminho trilhado pela Velha e cultivando perigosas relações com a censura.

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Ao contrário do Prof. Francisco Santana, parece que alguns professores vêm recebendo tratamento VIP por parte da atual diretoria da APUB. Confira abaixo, Leitor:

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Professor Albino Rubim, da Facom, é o novo secretário

A Diretoria da APUB Sindicato parabeniza o professor Antônio Albino Canelas Rubim pelo cargo de Secretário de Cultura do Estado da Bahia, empossado pelo Governador Jaques Wagner no último dia 18. Na sua primeira coletiva de imprensa, durante o evento de assinatura do termo de posse, o novo secretário falou das suas expectativas frente ao cargo. ?Vou tentar fazer um trabalho com as comunidades culturais, os artistas intelectuais e os criadores culturais populares para um maior diálogo?. Rubim também antecipou que pretende discutir com produtores culturais novas formas de financiamentos que respeitem a diversidade cultural da Bahia. Sobre a gestão de Márcio Meireles, analisou de forma positiva e disse que foi marcada por um processo de interiorização da Cultura, como nunca foi visto na Bahia. No final, o secretário falou sobre o desafio do estudioso no mandato: ?Fazer esta ponte entre a Universidade e a sociedade, entre o conhecimento e a vida concreta?. Na próxima segunda-feira (24), às 9h, no Palácio Rio Branco, na Praça da Sé, a Secult fará a cerimônia de transmissão do cargo ao titular da pasta. Escute a coletiva na íntegra http://bit.ly/hVc55b

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Em 26 de novembro de 2010 05:57, Antonio Albino Canelas Rubim <rubim@ufba.br escreveu:

Colegas, um abraço

Gostaria de compartilhar com vocês este texto que foi publicado no jornal A Tarde em 23 de novembro de 2010. Ele analisa o momento pós-eleitoral de disputa e a necessidade fundamental de consolidação das políticas culturais. (Grifo nosso).
Um abraço
Albino
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ELEIÇÕES E CONSOLIDAÇÃO DAS POLÍTICAS CULTURAIS

Antonio Albino Canelas Rubim *

As eleições de Dilma Roussef para a presidência da República e de Jaques Wagner para o governo da Bahia evidenciam que a população aprovou o projeto político encabeçado pelo presidente Lula e afirmam um desejo de continuidade das políticas públicas implantadas no país nos últimos anos.
A continuidade de políticas, entretanto, é resultante de um processo de complexidade bem maior. A eleição de uma coligação ou até de um mesmo partido apenas garante manter as mesmas forças políticas no poder, mas ela não define com precisão como será a composição do próximo governo. Como no Brasil, as coligações vitoriosas têm sido amplas, o quadro se torna mais complexo. A eleição indica ainda, de modo sutil, qual a força dos diferentes partidos para compartilhar o poder. No mais, a composição vai depender de muita negociação política e das pressões da sociedade.

Deste modo, a eleição não assegura a continuidade das mesmas políticas setoriais. Ela tão somente afirma ou nega tal possibilidade. Para que uma política seja mantida, ela precisa: ter sido um sucesso inequívoco; ser adotada por um partido, que se empenhe em prosseguir em uma área de governo, ou ser assumida por alguma parcela da sociedade civil, que lute por sua continuidade.

Nesta perspectiva, por paradoxal que pareça, não é estranho que no período pós-eleitoral exista certa apreensão acerca da manutenção de determinadas políticas setoriais que vinham sendo desenvolvidas pelos partidos que estavam no governo. O cenário não gera só apreensão. A conjuntura pós-eleitoral se configura como lugar de uma nova disputa, na qual diferentes nomes, partidos e, por vezes, projetos de políticas setoriais competem para se instalar.

O drama é que esta disputa assume quase sempre, o formato de competição de nomes por espaços políticos no governo, colocando em um plano secundário o tema das políticas a serem implantadas. Deste modo, o debate acerca da continuidade ou não das políticas setoriais fica subsumido a uma lógica outra: uma disputa em torno de nomes, como se eles, sempre e necessariamente, representassem políticas, o que muitas vezes não ocorre.

Para a comunidade cultural e a sociedade brasileira e baiana, o resultado das urnas expressa a vontade de continuidade, ampliação e aprimoramento das políticas nacionais e estaduais desenvolvidas, dentre elas, com destaque, as políticas públicas de cultura. Afinal, o Brasil e a Bahia vêm adotando efetivamente políticas culturais. Elas, pela primeira vez, foram construídas em um regime democrático, além de serem implantadas através de procedimentos igualmente democráticos de ausculta à sociedade e à comunidade cultural.
Neste período, passamos a ter políticas públicas de cultura.

Natural que parcelas da comunidade cultural e da sociedade aspirem à continuidade de tais políticas setoriais no plano federal e estadual. As novas políticas públicas de cultura enfrentaram as tristes tradições da ausência, autoritarismo e instabilidade que atingiam os campos culturais, brasileiro e baiano. Mesmo considerando seus limites e problemas, elas colocaram a cultura em outro patamar de atenção e atuação.

A área da cultura tem uma triste história de instabilidades, ela sofre
profundamente com descontinuidades de políticas, pois o tempo necessário ao florescimento e maturação da cultura é bastante largo. Com isto, ela se torna singularmente sensível a não manutenção das políticas culturais.

Por tudo isto, neste novo momento de disputa, torna-se fundamental afirmar, de modo contundente, a crucial relevância da continuidade, ampliação e aprimoramento das políticas públicas de cultura no Brasil e na Bahia. Isto é vital para o Brasil e a Bahia continuarem mudando e os avanços alcançados pela cultura nos governos Lula e Wagner não correrem perigo.

* Professor da UFBA. Pesquisador do CNPq. Membro do Conselho Estadual de
Cultura.

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Apubdebates-l mailing list
Apubdebates-l@listas.ufba.br
http://www.listas.ufba.br/cgi-bin/mailman/listinfo/apubdebates-l

A resposta imediata e censurada pela APUB do Prof. Francisco Santana, aposentado da UFBA:

De: Francisco José Duarte de Santana <franssuzer@gmail.com>
Data: 26 de novembro de 2010 10:21
Assunto: Re: [Apubdebates-l] Texto
Para: Antonio Albino Canelas Rubim <rubim@ufba.br>
Cc: apubemmovimento <apubemmovimento@yahoogrupos.com.br>, “apub.debates” <apubdebates-l@listas.ufba.br>

Essa não é a primeira vez que se tenta utilizar a APUB  e a comunidade acadêmica para se conseguir cargos no governo para grupos ou partidos.

Da última vez reagí violentamente e levei a melhor.

E se depender de mim de novo, nenhum bobinho vai conseguir cargos nesse governo usando a UFBA ou a APUB.

Como diz o ditado: Não Colou.

F. Santana

P. S. Lembrando ao “moderador” do apubdebates: O candidato dele, Emiliano José, perdeu a eleição.

Em 26 de novembro de 2010 05:57, Antonio Albino Canelas Rubim <rubim@ufba.br> escreveu:

Colegas, um abraço

4 Respostas to “– APUB e SECULT: ligações amistosas”

  1. Menandro Ramos Says:

    Circulou nas listas da UFBA e da APUB o lançamento de mais um livro do Prof. Emiliano José. Aproveitei o ensejo para cumprimentá-lo e sugerir-lhe um mote para o próximo livro:
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    Caros Colegas,

    Parabenizo ao brilhante e engajado jornalista Prof. Emiliano José por mais esse importante trabalho. Sempre o admirei e até hoje guardo com cuidado o exemplar autografado do valioso livro “Lamarca o capitão da guerrilha” que escreveu em parceria com o jornalista Oldack Miranda, no qual registra acontecimentos do nefando golpe militar de 1964 e seus desdobramentos infelizes e dolorosos para o nosso país.

    Espero que o competente professor escreva um dia – mesmo que não seja agora – as relações perigosas do ex-presidente Lula com o submundo da política brasileira e a sua jovial simpatia pelo capital financeiro, ainda que não querendo admitir tal sentimento…

    Atenciosamente,

    Menandro Ramos
    Prof. da FACED/UFBA
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    Lançamento: “Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988″ e “Imprensa e Poder – Ligações perigosas”, de Emiliano José

    Em novo livro, Emiliano revela papel da mídia no projeto neoliberal

    O jornalista, professor e agora deputado federal Emiliano José (PT) lança, no próximo dia 28 de janeiro, na Livraria Cultura (Shopping Salvador), seu novo livro intitulado Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988. A obra é baseada em sua tese de doutorado defendida na Faculdade de Comunicação da UFBA. O autor pesquisou o discurso da mídia na década de 1988 a 1998 e mostra como a imprensa mergulhou de cabeça na desconstrução da Constituição de 1988 e na implantação do projeto neoliberal no Brasil.

    O “jornalismo de campanha” definido por Emiliano José começa na Era Collor, assume a ideologia neoliberal, faz lobby por reformas antissociais, demoniza as empresas estatais, santifica as privatizações, constrói um contexto-catástrofe, defende o desmantelamento da Previdência, a extinção de direitos trabalhistas, o enterro do nacional-desenvolvimentismo, o primado do deus-mercado, o estado mínimo – a tal ponto que prevalece o pensamento único, inclusive com perversão da linguagem: antirreforma passa a ser reforma, privatizar é modernizar, estatizar é atraso, demitir é enxugar, Previdência é “terrível monstro”.

    Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988, editado pela Edufba em parceria com a Assembleia Legislativa da Bahia, tem prefácio do professor doutor Albino Rubim. Segundo ele, “Emiliano resgata criticamente a atuação perversa da imprensa, como agente de primeira hora e linha, no embate que fez prevalecer a ideologia neoliberal do Brasil, tomada como ideário imprescindível para a modernização e inserção do país no novo mundo globalizado”.

    Ligações Perigosas

    A obra de Emiliano José guarda total coerência com outro estudo anterior, publicado em 1996 e fruto de sua tese de Mestrado, com o título Imprensa e Poder – Ligações perigosas, em que analisa a CPI do PC Farias, do Collor e do Orçamento. Neste mesmo dia (28), Emiliano José lança também a 2ª edição de Imprensa e Poder. Nesta obra ele critica a complacência do jornalismo brasileiro e celebra o episódio de jornalismo investigativo que redundou no impeachment de Collor, com depoimentos de protagonistas como Clóvis Rossi, Bob Fernandes, Gilberto Dimenstein e do jornalista e marqueteiro João Santana.

    Com relação ao jornalismo Emiliano José é pessimista: “Não carrego ilusões (…) estamos em tempos de monopólio (…) na era dos Murdoch, Marinho, Berlusconi. São eles que dão o tom”. Isso dito em 1995. Agora, em 2011, ele reafirma: “A imprensa tem escolhas, tem lado, programa político. Apoiou FHC e combateu Lula. As oligarquias midiáticas não aceitam redistribuição de renda”. Sem perder a esperança, Emiliano mantém a expectativa de mudanças no jornalismo, “que deve ter a ética do cidadão, não mentir, não inventar, não produzir matérias à base do teste de hipóteses”.

    SERVIÇO:

    O quê: Lançamento dos livros “Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988″ e “Imprensa e Poder – Ligações perigosas”
    Quando: 28 de janeiro de 2011, a partir das 18h30 às 22h.
    Onde: Livraria Cultura – Salvador Shopping, 2 piso

  2. osaciperere Says:

    Contraditoriamente, as mídias que são atacadas por densas teses de alguns intelectuais, veiculam seus artigos e ideias e os tornam teóricos de renome…

    O que seriam deles sem a “mídia golpista” que formam o partido (PIG), e que eles tanto abominam? O certo é que, no frigir dos ovos, parece que continuam festejando vaidosos cada vez que seus artigos são publicados…

    Palavras, palavras, palavras…

    Quem, de sã consciência, nega a oligarqui midiática aqui e alhures? Não carece lembrar, mas a mídia empresarial é da esfera privada. Conceitualmente, o privado nega o público e a ele é antagônico. Mas, ainda que considerando o fato de a empresa midiática priorizar o lucro pessoal ou do grupo, diferente do lucro social, ainda assim, não seria possível, dialeticamente, dela escaspulir também o bom jornalismo, por razões diversas – mesmo que não seja a regra – , e a conduta ética de alguns profissionais? Que há fissuras no sistema, ninguém tem dúvida. As contradições do real nos esclarece que a última palavra ainda não foi dada, e nunca o será…
    Que o Leitor tenha longa vida para desmentir o meu… Palpite!

    O mundo gira!

  3. Cecília de Paula Says:

    Sabe aquela de torcida, ou do que se espera da nova secretaria de cultura… Bom, tomara que a linha cultural seja outra do que a apresentada nestes ultimos anos pela APUB, de comes e bebes e tesouradas mil…
    Pelo fim da censura!

  4. zwhvwrmxmjj Says:

    MFbs5s

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    zwhvwrmxmjj
    xynadr@iszgij.com
    178.239.58.144

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