568 – Caça aos Sacis

Tão logo a mentira do Proifes foi desvendada, tratou-se logo de encontrar um improdutivo Saci expiatório…

Para o meu amigo de gorro vermelho e pito, se recuar na luta não é Saci!…

12 Respostas to “568 – Caça aos Sacis”

  1. osaciperere Says:

    Circulou na “debates-l” da UFBA:
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    Meus caros,

    A profa. Lucia Lobato aparece em um blog onde geralmente se fala muito mal das ultimas diretorias da APUB, acho até que foi organizado com este único fim, para dizer que eu, quando vice-presidente da APUB e ela presidente, preparei e perpetrei um golpe pra tirá-la de lá e ocupar o seu lugar. A professora está precisando de inimigos, injustiças e perseguidores. Agora eleger a mim para esta incumbência não foi uma boa decisão. Eu até que tenho os meus defeitos, mas ser injusto com as pessoas e perseguí-las para me dar bem na vida, isto eu nunca fiz. Dar golpes, muito menos. Aliás, não saberia fazê-lo.

    Assim que não houve golpe nenhum contra a professora, quando presidente da APUB. O que houve foi que ela se entusiasmou muito com o cargo e passou a tomar atitudes e decisões por conta própria que necessáriamente tinham que passar pela diretoria, pois o sindicato é um órgão colegiado. Passamos então, eu e os demais colegas da Diretoria, a reclamar destes mal-feitos da presidente. Eram reuniões longas, cansativas e completamente inúteis porque a presidente estava cada vez mais irredutível na “justeza” do que para nós eram puros desmandos. Lá um dia, numa destas reuniões, eu já muito cansado de tudo isto e vendo que na verdade, continuar ali, era um sacrifício inútil, renunciei ao cargo, fazendo antes um discurso inflamado, não feito até então. Não me lembro agora se antes cheguei a comentar com os colegas sobre esta minha decisão, mas o fato é que, ato contínuo, quase todos renunciaram, ficando a presidente com uma ou duas pessoas da Diretoria.

    Passado algum tempo, quem sabe um bom conselho ou algum momento de lucidez, a professora resolveu largar o osso e, é verdade, convocou nova eleição para o sindicato. Ficou muito tempo esta convocação sem aparecer nenhuma chapa. Acho até que ela renovou as convocatórias. Instados por alguns colegas e me sentindo responsável de qualquer forma por todo este processo, organizei uma chapa, eu na presidência e a profa. Nadya Rocha na vice. Eleitos, cumprimos o nosso mandato com as dificuldades próprias da época, mas fizemos duas coisas muito importantes. Participamos amplamente do debate nacional pela não revisão da Constituição no Governo Itamar e criamos o Plano APU Saude, que está aí até hoje e tem sido muito bom para os nossos professores.

    Agora, onde está mesmo o golpe contra a profa. Lucia Lobato, quando presidente da APUB? Porque a profa. Não dá uma explicação mais correta e mais decente sobre o fim intempestivo de sua gestão, a única em que isto ocorreu em toda a história do nosso sindicato? Por fim o professor José Roque, meu confrade lá de Araci e por quem eu tenho uma imensa estima, fala de uma reunião com todos de preto para dar um fim ao mandato da presidente. Não me lembro desta reunião, professor. Eu sempre tive minhas camisas pretas, mas nunca vesti com calça preta, porque acho isto demasiadamente fúnebre.

    Mas então é isto aí. Desejo à profa. Lucia muito boa sorte. E para terminar devo dizer que, o que realmente lamentei muito nisto tudo foi que com esta nossa briga da APUB, eu deixei de ser o aluno de dança da professora. Que eu saiba, o grupo ainda continuou por algum tempo, sempre elogiando a professora, elogios dos quais eu faço parte, porque se tivesse continuado, certamente estaria melhor hoje para subir as ladeiras da Bahia.

    A APUB me deve esta!

    Israel de Oliveira Pinheiro, prof. Do Departamento de Política, membro do Conselho de Representantes da APUB Sindicato e do Conselho Deliberativo do PROIFES-Federação

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    Nota do Editor:
    O texto em que a Prof. Lúcia Lobato fois citada encontra-se no endereço:

    91 – O que a História reserva a Israel?

  2. Menandro Ramos Says:

    Prezados Colegas,

    Difente do nobre Prof. Israel Pinheiro, que usou de todos os subterfúgios para que as nossas mensagens não fossem veiculadas na lista da APUB, durante a sua direção de pouco saudosa memória, espontaneamente publicamos no Blog do Saci-Pererê a sua tentativa de defesa. Que o público julgue se o mesmo foi convincente ou não.

    Tenho absoluta certeza que as análises do colendo Prof. Israel Pinheiro, enquanto douto analista político que é, nem de longe se aproximam das conjecturas que o mesmo faz em relação a este Blog. Se o ínclito colega se sente inadimplente de algo, não devemos e nem queremos entrar nessa seara.

    Este Blog, o qual o Prof. Israel não ousa sequer mencionar o nome – qual alguns devotos aterrorizados que buscam denominações exóticas para não pronunciar o nome do temível “diabo” –, não tem com alvo difamar pessoas, muito menos colegas, mas tão-somente pugnar em defesa do trabalhador e posicionar-se radicalmente contrário aos seus opressores, declarados ou travestidos de parceiros.

    Uma colega já se manifestou na lista da UFBA, sugerindo um título para a postagem do Prof. Israel: “a melhor defesa é o ataque”. Na melhor das hipóteses, e contemplando o ex-presidente da APUB com o benefício da dúvida, quero crer que ele e o seu grupo imaginam-se acima do bem e do mal e objeto de conspiração de forças malignas. Quando ele escreve que “um blog onde geralmente se fala muito mal das últimas diretorias da APUB, acho até que foi organizado com este único fim”, prefiro imaginá-lo ingênuo a pensá-lo desprovido de qualquer limite ético para se dar bem nos seus argumentos.

    Apesar de tudo, tenho acordo com ele a respeito das qualidades da Profa. Lúcia Lobato. Quando muito, devo ter trocado com ela meia dúzia de palavras, em mais de três décadas de UFBA. Nada posso dizer do que ela relatou sobre as diferenças entre os membros da diretoria da APUB, pois não me encontrava em Salvador no aludido período. O pouco que sei sobre a Profa. Lúcia, foi-me dito através de amigos, e o suficiente para admirá-la.

    Infelizmente, não tenho nenhum motivo para nutrir qualquer admiração pelas últimas diretorias da APUB. Poderia me alongar aqui elencando os motivos, mas não creio que seja o momento para tal. Quem sabe ainda tenha oportunidade de fazê-lo em outro momento…
    Por fim, sustento sem nenhuma dificuldade todas as postagens que até hoje fiz neste Blog, sem temer qualquer ameaça – venha de onde vier. Tudo o que escrevo posso comprovar. Jamais o faria de forma leviana e injusta. Até porque, se eu pisar em falso os meus adversários terão um prazer incomensurável de me levar aos tribunais…

    Será que o Prof. Israel Pinheiro concorda comigo em pelo menos esse ponto?

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    P.S. – Sempre que for possível – e se a diretoria atual da APUB também não inventar em querer censurar a presença das câmeras nas futuras Assembleias – faremos o registro videográfico das falas dos participantes em vídeo. A versão “oficial” que a APUB publicou no seu site acerca da Assembleia do dia 25 de abril, não deixa qualquer dúvida sobre o poder da edição…

  3. osaciperere Says:

    Circulou na “debates-l” da UFBA:
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    A Ufba, o saci e os Meandros do Lattes

    Estava eu num daqueles dias, cansada depois de dar aulas e orientar alunos o dia todo, só querendo espairecer, quando aquela dúvida novamente me apareceu (devo esclarecer que ela me persegue há alguns anos)… Será o Saci, professor da UFBA, um colega meu? Ou se trata mesmo de um personagem do Sitio, que com o Pica-pau e Emilia povoaram a nossa infância???? Ou como dizia o grande Chico Buarque, que passa uma temporada na terrinha, “Dizem as más línguas que ele até trabalha…” Mas de hoje ele não me escapava… Tentaria de uma vez por todas desvendar este mistério. Não me tomem como vingativa, de fato, quando olho aquela sucessão de emails enchendo a pequena caixa de poucos mega que o CPD me concede, faço como todo mundo: coloco o dedo na tecla Delete e mando brasa. Antes, a conselho de uma colega para ver se o tal Saci se mancava, devolvia todo o “junk mail” para ele como vingança!

    Mas, como ia dizendo, resolvi perder um pouco de tempo e segui-lo, quem sabe descobriria algo interessante. Não é que o danadinho, com uma perna só, desapareceu em alguma faculdade do Vale do Canela? Como sou teimosa e queria que saber se esse ente é mesmo um colega de carne-e-osso ou uma entidade do mundo imaterial resolvi fazer uma busca. Comecei pelo Lattes. Pasmem! Não é que o pestinha existe mesmo e é nosso colega? Que recebe salário dos cofres públicos? Cá com os meus botões pensei: “deve ter uma bruta produção científica pois publica e envia diariamente para nós, capítulos do seu livro através de Emails na L-debates da Ufba.” Lembro que esta semana recebi os últimos…. “Impeachment para a diretoria da APUb” ; “a Andes existe: Eu sou a Andes “e a “Apub desmobiliza os professores que querem a todo custo fazer Greve”.

    Fiquei matutando: Será que a figura faz alguma coisa na vida a não ser escrever mensagens e mais mensagens dessa ordem para a nossa lista de Debates??? Será que o dia dele tem 36 horas? Será que o colega orienta alunos de graduação e pós-graduação? Será que Saci dá aulas? Como será que os alunos das licenciaturas que se preparam para ser professores, encaram aquela figurinha de gorro vermelho, de uma perna só em sala de aula a repetir o mesmo assunto: a apub não faz nada….quero greve…

    Mas não é que o pestinha é preguiçoso? A última atualização do seu lattes foi em 19/04/2008! Assim não tem graça brincar de detetive….

    Cecilia Sardenberg

    FFCH

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    De: cecisard@ufba.br [mailto:ceciliasard@gmail.com]
    Enviada em: sexta-feira, 11 de mmmm de aaaa 00:29
    Para: menandro@ufba.br
    Cc: debates-l@listas.ufba.br; apub@apub.org.br
    Assunto: Re: [Debates-l] as coisas nos seus devidos lugares

    Profa. Dra. Cecilia M. B. Sardenberg,
    Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher – NEIM
    Universidade Federal da Bahia – UFBA
    Estrada de São Lázaro, 197 – Federação
    Salvador, Bahia, BRASIL
    Telefax: 55-71-3237-8239
    ceciliasard@yahoo.com.br
    cecisard@ufba.br
    ceciliasard@gmail.com

    • osaciperere Says:

      Prezada Porfessora,

      Continue mandando brasa… Delete tudo que receber do pestinha. Ele é uma péssima influência. Eu que o diga. Pois não foi ele que me incutiu a ideia de que o Lattes é uma vitrine dos acadêmicos vaidosos descompromissados com a emancipação humana? Não foi o endiabrado que foi buscar uma atabalhoada analogia no “Pelos poderes de Grayskull! Eu tenho a força!”, para ele uma espécie de edição digital em larga escala do Mein Kampf dos trópicos? Não foi ele quem me assegurou que o pesquisador que emprestou o nome à tal plataforma-repositório seria mostrado por ela como improdutivo? Não é ele quem vem afirmando que o produtivismo acadêmico reproduz, nas IFES, a luta de classes? Como ele próprio costuma inquirir, “como é que pode, né?”

      Tenho pensado se no lugar das centenas de postagens e das quase seiscentas charges, e outras tantas ilustrações para o deleite, (ou não!), de milhares de leitores, em pouco mais de três anos – se no lugar dessas postagens ele estivesse produzindo conhecimento válido segundo o protocolo recomendado pelo FMI e pelo banco Mundial. Já pensou o quão a humanidade teria aumentado o seu patrimônio cultural?

      Não tenho dúvidas do quanto ele tem sido pernicioso para mim. Se não o conhecesse, certamente, a esta hora, não estaria gastando meu rico e contado dinheirinho financiando a minha própria pesquisa, sem querer recorrer às abonadas agências financiadoras. Acredite, o pestinha de gorro vermelho e pito acabou me convencendo que se eu rastejasse em busca de recursos para a minha pesquisa, jamais poderia denunciar o que o deus mercado operou na ex-nossa Petrobras, agora dos acionistas multinacionais e do capital sem pátria; ou, quem sabe, se eu tivesse recorrido aos préstimos da FAPESB, a esta hora eu estivesse fazendo vistas grossas às malvadezas que o atual inquilino do Palácio de Ondina está fazendo com os nossos colegas da rede estadual de ensino, mas em compensação estaria com a conta bancária bem cevada…

      O que ganhei com os maléficos conselhos do meu escrachado amigo? O que ganhei senão inimizades, incompreensões, cartões de crédito estourados e prestações atrasadas?

      Prometo, Prezada Professora, quando tiver um tempinho, quem sabe, visitar o seu ilustre Lattes, conforme já posso imaginar. Prometo. E quem sabe, também, tomá-lo como exemplo a seguir… No mundo real de infinitas possibilidades de ocorrências, uma delas pode se precipitar a qualquer momento, por mais absurda que possa parecer.

      Com a (já) admiração de

      Menandro Ramos
      FACED/UFBA

    • osaciperere Says:

      Circulou na “debates-l” da UFBA:

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      Muito bem profa. Cecilia (sardenberg!) Perguntar são ofende. Agora que sabemos que o Saci é nosso colega, professor também, recebendo das burras do Estado com assento na Faculdade de Educação, podemos sim perguntar qualquer coisa e ele certamente vai responder porque o saci está todos os dias a nos ensinar o caminho da retidão e da justiça nesta Universidade. E tem muita explicação o Saci a dar, porque o Lattes dele foi atualizado em 2008. Será que a professora Cecília não se enganou?

      Israel Pinheiro

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      —–Mensagem original—–
      De: isolpi@ufba.br [mailto:isolpi@ufba.br]
      Enviada em: sexta-feira, 11 de mmmm de aaaa 09:39
      Para: menandro@ufba.br
      Assunto: Re: [Debates-l] as coisas nos seus devidos lugares

      • osaciperere Says:

        Muito bem, mesmo, Prof. Israel!

        Como não temos nada a temer, e preferimos a transparência, estamos dando ampla publicidade às suas insinuações maldosas. Isso mostra aos leitores duas coisas: 1) que não exercemos a censura como o Sr. exerceu na lista da APUB, quando presidente; 2) a forma como o Sr. constuma agir ou o modus operandi do cientista político que não quer “largar o osso”, conforme expressão de sua autoria, usada recentemente para desqualificar uma adversária política e ex-dirigente da APUB.

        Para o Saci, essa é uma magnífica chapa radiográfica – de corpo inteiro! -, do colendo ex-dirigente da APUB!

  4. osaciperere Says:

    Circulou na “debates-l” da UFBA:
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    De: Maria Inês Marques [mailto:imarques@ufba.br]
    Enviada em: sábado, 12 de mmmm de aaaa 09:53
    Para: ‘menandro’
    Assunto: entre mensagens, mirando o futuro

    Companheiro,

    Cortei e colei mensagens e respostas sobre os últimos acontecimentos PL e STJ. Tudo ocorreu na lista debates- l.

    Abraço

    MI

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    Mensagem 1

    De: Maria Inês para docentes

    Colegas,

    Notícias de última hora:

    CONFIRMADO: DILMA ASSINA A MP DO ACORDO

    Fonte: ANDES-SN, Data: 11/05/2012

    Saudações

    Maria Inês Marques
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    Mensagem 2

    De: resposta ao texto acima de Dilton

    É sempre melhor do que nada, mas ô acordinho fuleiro!!!!!!
    Dilton Oliveira de Araújo

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    Mensagem 3

    De: Maria Inês para docentes sobre o texto acima.

    Oi Dilton,

    Também achei um acordinho fuleiro, rsrs. Neste período de negociação da pauta, estavam presentes o Andes e os representantes do proifes, que contavam com a dúvida do MEC, sobre com quem dialogar. O proifes contestava a legalidade do Andes, que detinha o registro sindical, que significa: poder para negociar legitimamente. O proifes rebaixou a pauta e o governo, aproveitou a confusão e deu a sua solução, nos termos acordados, que nos parecem fuleiros. Ainda assim, com acordo assinado favorável aos interesses do MEC, o PL não andou.

    A assinatura desta Medida Provisória pela Presidenta Dilma, é uma conquista do Andes, deixa clara decisão do MEC, de fazer acordo com uma só entidade. Em conformidade com a legislação vigente e a decisão do STJ, que confirmou o Andes como o sindicato dos docentes de ensino superior.

    Pelo exposto, espero dias melhores, no sentido de gerarmos demandas para negociação, que é salutar demais. Sei que você deve ter proposições. Um dia, talvez, queira defendê-las para nós e assim, no coletivo, atuaremos com o propósito de elevar nosso patamar de direitos.

    Saudações.

    MI

    Resposta do professor:
    Inês,
    Obrigado pela atenção e pela explicação. Um abraço,
    Dilton Oliveira de Araújo
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    Mensagem 4

    De: Maria Inês para docentes sobre decisão do STJ
    Caros e caras colegas,

    Desde tempos imemoriais os donos do poder tentam impor sua versão dos fatos históricos. Para os mais novos na UFBA, que lêem as estorinhas proifianas, eu digo: NÃO ACREDITEM.

    Acabo de receber uma notícia que joga por terra as falsas versões que tentam justificar a usurpação da nossa Seção Sindical- Apub-Andes:

    O STJ CONFIRMOU O DIREITO DE REPRESENTAÇÃO DO ANDES PARA OS DOCENTES FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS, E FUTURAMENTE, DAS PARTICULARES.

    O proifes não tem legitimidade nenhuma, não irá para lugar algum: VAMOS TOMAR NOSSO SINDICATO DE VOLTA.

    Saudações sindicais.

    Maria Inês Marques

    Faced
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    Mensagem 5

    De: Cecília -proifes

    Cara Maria Inês,

    No momento que isso acontecer, ou seja, vocês nos roubarem o direito de sermos PROIFES, eu – e acredito, muitos outros docentes da Ufba, sairemos imediatamente da APUB!

    Cecilia

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    Mensagem 6

    De: Maria Inês sobre posição acima

    Cara Cecilia,
    O direito de divergir é parte da nossa vida universitária. Longe de mim exercer tamanha truculência, tal como roubar o direito de alguém. A decisão do STJ dá pistas do que terão que fazer os proifianos, que estão na Apub, diante do ato de confirmar o Andes como representante dos docentes em nível federal, estadual e municipal. Primeiramente, a tentativa de criar sindicato estadual, caiu por terra. O direito de continuarem, é líquido e certo, porém, terão que fazer os repasses sonegados ao Andes, durante todos estes anos de litígio. Terão que devolver tudo, imediatamente, para que os nossos representantes possam voltar a participar das instâncias nacionais. Estar em dia com as contribuições é condição primeira. Porque eram sonegadas, não tínhamos direito de participar de nada, mesmo como oposição a vocês. Os repasses ao proifes deverão ser suspensos imediatamente e a participação em viagens para discutir carreira, em processo de acordo Mec-Andes, também. As representações do proifes, agindo como um sindicato, a partir de hoje, são ilegais.

    Se vocês irão continuar na direção, dependerá da vontade dos sindicalizados, expressa em eleição. Não serei eu, ou o grupo de oposição, a fazer isto.

    Espero, que na próxima assembléia, chamada para o dia 25 deste, os sindicalizados compareçam em massa, e instem a diretoria a retornar ao Andes. Assim lutaremos em uma só frente, disputando, por dentro do sindicato, as maiorias que decidem.

    Retirar direitos não pode ser uma prática sindical aceita, lutamos por democracia, por respeito. Perdi meu direito de votar, por ter sido suspensa minha contribuição sindical por ato do sindicato, não existe outra explicação, isto não seria roubar? Não queria sair do sindicato, mesmo perdendo sempre, porque teria direito a expressar minha opiniões e fui expurgada, como disse a Celi Taffarel.

    Não deveriam sair, precisamos de todos na luta, os rumos serão decididos pelos sindicalizados.

    A volta da Apub para o Andes, deveria ser a pauta da próxima assembléia, reafirmo.
    Saudações

    Maria Inês Marques

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    Mensagem 7

    De: De Ana Alice sobre notícia do STJ

    Professora Inês,

    Só temos a lamentar tal decisão do STJ.

    Eu, como muitos outros/as professores/as, a exemplo da professora Cecília, decidimos em Assembléia (posteriormente reafirmado através de plebiscito) o desligamento da ANDES por entender que ela já não mais atendia a nossos interesses.

    Truculência é nos obrigar a fazer repasses a um sindicato que não reconhecemos como nosso representante. Truculência é se fazer valer de uma política sindical (resquício da ditadura militar) para manter uma base atrelada. Nós sim, nos sentimos nesse momento roubados no nosso direito de maioria.

    A senhora perdeu sim, seu “direito de votar, por ter sido suspensa (sua) minha contribuição sindical por ato do sindicato” decidido em Assembléia com ampla maioria, conforme a senhora deve estar lembrada.

    Eu, no seu lugar não teria duvidas se continuaremos a frente do sindicato. Apesar do seu grupo achar que os professores somos um bando de idiotas, desinformados que não entendemos de política e estamos a mercê de um bando de “governistas burgueses” instalados no PROIFES, nós, temos dado como respostas o resultado das ultimas eleições, mantendo seu grupo completamente alijado.

    Salvo engano, vocês não têm conseguido sequer montar uma chapa para concorrer à diretoria. Como pretendem tomar a APUB agora?

    Será que essa decisão do SRJ será suficiente para apagar da nossa memória a atuação da Andes nos últimos anos?

    Será que como um passe de mágica conquistaram a maioria dos/as filiados/as da APUB?

    Ou será que realmente acreditam que como não respondemos cotidianamente as provocações e desqualificações do saci e cia em relação a diretoria da APUB é porque concordamos com essa pratica?

    No segundo semestre teremos eleições para a diretoria da APUB, será o momento ideal para termos estas respostas.

    Só a titulo de informação:

    1.Não perco uma festa da APUB
    2.Sou governista, passei toda minha vida lutando para que meu partido chegasse ao poder, posso ter criticas, mas reafirmo meu apoio;
    3.Apoio integralmente a diretoria da Apub e a política do PROIFES desde sua criação;
    4.Defendo critérios e mecanismos de avaliação do trabalho docente;
    5.ADOREI o texto de Israel “Outra vez, os mesmos erros e os mesmos prejuízos”;
    6.Deleto sempre (sem abrir) as mensagens de Menandro

    Quanto a decisão do STJ, certamente que buscaremos formas de resistir, afinal muitos/as de nós trazemos a experiência de enfrentamentos com inimigos muito mais poderosos ao longo da história da APUB. Em ultimo caso resta a desfiliação como diz minha querida amiga Cecília.

    Alice
    Ana Alice Alcantara Costa

    Profa. Departamento de Ciência Política/UFBa

    Pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher

    Estrada de São Lázaro, 197 – Federação 40. 140-730

    Salvador/Bahia/Brasil

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    Mensagem 8

    De: De Maria Ines para Ana Alice

    Prezada Ana Alice,
    Bom dia! Feliz dia das mães!
    Quando um litígio é julgado no STJ, não há mais como recorrer. Não fui eu, ou o grupo de oposição quem decidiu, foi uma turma de doutos que, analisando o processo chegou àquela conclusão. Em nível estadual, a justiça do trabalho já havia decidido pela irregularidade da assembléia e plebiscito para desligar a Apub do Andes. A diretoria permaneceu desconhecendo a decisão judicial.

    Menandro e outros companheiros, exercem o direito de questionar. Eu, leio tudo que vocês escrevem, analiso e julgo. Creio que esta tem sido a atitude de todos os colegas que dialogam na lista.

    Quero sempre respeitar a decisão da maioria, mas neste caso, nem toda maioria poderá ir contra a lei. Será preciso sim, devolver as contribuições que entenderam não mais fazer. Deveremos sim, retornar ao Andes, sob pena de não termos interlocução com o governo, pois agora o Andes teve confirmada sua representação. A intenção do proifes de criar um sindicato, justificado pelo desempenho de pessoas e diretorias do Andes, não procede mais.

    A senhora insiste em ligar-me a um grupo de oposição, onde não atuo. Meus posicionamentos são pessoais e baseados na compreensão de que precisamos de um sindicato e por ele tenho feito minhas intervenções. O dito grupo, que foi mantido completamente alijado pelo proifes, nunca deixou de lutar, ainda que fosse para perder. Isto é movimento sindical, a maioria decide, a diretoria executa e os que perdem, continuam na luta.

    Se tivesse lido uma das mensagens de Menandro, que registrou a última plenária do grupo de oposição, veria a fotografia onde aparece o auditório de Geociências repleto. Donde se conclui que, as coisas estão mudando. Quem sabe, nas próximas eleições tenhamos uma chapa que concorra ao pleito. Mas até lá, o restabelecimento do elo com o sindicato nacional torna-se inevitável, sob pena de sermos apenas uma Associação de docentes, sem poderes para negociar, no máximo, a entidade poderá responder por um plano de saúde. Como sabe, associação difere-se de sindicato.

    Fico surpresa com o impacto do Saci sobre os proifianos. Julgo então, que o assessor do ente folclórico, Menandro Ramos, a despeito dos ataques sofridos, contribuiu para que a presença do Andes não desaparecesse do ambiente universitário e de nossa memória. Por falar em memória, as inúmeras vezes que acompanhei as assembléias, no tempo em que a senhora era do Andes, ficava impressionada com sua presença e disposição para a luta. Os companheiros do Andes não cessavam de perguntar onde estava Alice. A senhora atuou em tempos ditatoriais, realmente eles eram os inimigos truculentos, não percebo isto dentro do sindicato. Diferenças entre correntes de pensamento são salutares, dizia Lenin, que a luta interna depura e impulsiona o combate coletivo, então, é por dentro de um mesmo sindicato, que devemos nos enfrentar. O que determinará os rumos a serem tomados é a decisão do conjunto de sindicalizados. Não sei se num passe de mágica conquistamos ou conquistaremos os corações e mentes para a causa sindical e restabelecimento dos procedimentos sindicais do Andes, acredito que, como sempre, lutaremos.

    Não discordo da convivência entre pares, por meio de encontros festivos, mas queremos outras participações, a exemplo de assembléias gerais, onde temas do interesse da categoria sejam tratados e a decisão encaminhada pela diretoria. O que não aconteceu por exemplo, quando Celi Taffarel propôs atuações sindicais, votadas pelos presentes em assembléia e jamais encaminhadas pela diretoria. Ela reclamou e nunca foi respondida. São exemplos da prática do proifes com a oposição, que nunca desistiu.

    A decisão das diretorias de nos desfiliar compulsoriamente, nos deixou no vazio, além de ser uma violência ao direito de sindicalização. O proifes nunca teve o registro sindical, portanto, permaneceu todo este tempo nos enganando sem legitimidade alguma. Pelo que disse na mensagem, estamos todos nós sem representação reconhecida pelo Ministério do Trabalho, ao cortarem nossas contribuições ao Andes. A apub está funcionando como associação, agora entendo as festas, o lazer proporcionado aos contribuintes, faz parte do papel de uma associação sem caráter sindical. Fomos carregados por uma avalanche de equívocos com as práticas proifianas.

    Não creio que o melhor caminho para o coletivo, seja nos colocar em constante antagonismo, em detrimento dos nossos interesses. Sua posição pessoal de defender critérios e mecanismos de avaliação docente, deverá ser defendida sempre. No entanto, como nossa representante no Conselho Universitário, seria recomendável levar nossas posições, a respeito da carreira e avaliação de desempenho, dentre outras, e não a sua opinião. O seu direito de ser governista deve ser exercido sempre, mas ser governista, não significa ter a verdade nas mãos e/ou sufocar os discordantes. A crítica oxigena práticas, tenho certeza de que sabes disto.

    Não somos inimigos poderosos, como a senhora quer caracterizar este grupo de oposição, que perdeu todas as batalhas para o proifes, segundo disse. Também acredito que a decisão virá das urnas, mas com a Apub dentro do Andes, por força da decisão judicial, da história e da luta.

    Sabíamos que a justiça, apesar de lenta, não falharia.

    Saudações sindicais.

    Maria Inês Marques

    Assim sendo, vamos continuar na luta.

    B

    MI

    • osaciperere Says:

      Parabéns pela seu relato Profa. Maria Inês.

      A grande maioria dos docentes ainda permanece desinformada, mas ainda bem que muitos indignados já começaram a mostrar sua insatisfação e dar vazão a ela.

      Grande abraço!

      Marco Tomasoni (IGEO-UFBA)

      ————————————–

      De: debates-l-bounces@listas.ufba.br
      [mailto:debates-l-bounces@listas.ufba.br]
      Em nome de Marco Antonio Tomasoni
      Enviada em: sábado, 12 de mmmm de aaaa 14:38
      Para: debates-l@listas.ufba.br
      Assunto: Re: [Debates-l] Resposta `a professora Ana Alice

    • osaciperere Says:

      Parece que o colendo Prof. João Augusto está fazendo escola…

      Insistem agora em usar a retórica do “direito burguês” para fazer pouco das decisões da Justiça quando não são delas beneficiados, ou teimam em evocar o ranço da “ditadura militar” para se travestirem de progressistas…

      Me enganem que eu adoro, nobres doutos!…

      Ainda que estejamos em um Estado burguês, e estamos sim! pois os interesses do capital esmagam os interesses do trabalho, ainda assim, não creio que devamos resgatar os antigos duelos antes do pôr-do-sol protagonizados por Kirk Douglas, Jonh Wayne e outros tantos astros hollywoodianos…

      Será isso que alguns ilustres colegas passam a advogar agora?

  5. osaciperere Says:

    Circulou na “debates-l” da UFBA:
    ——————————–

    Caro Israel, caros (as) colegas da UFBA, da UFRB e do IFBA:

    Acredito que você, Israel, com os textos que vem divulgando nesta lista, está contribuindo bastante para que se esclareçam as coisas.No entanto, acho conveniente dar a minha opinião a respeito de falsa polêmica que ora está sendo artificialmente criada, que pode levar os colegas que estão chegando agora a não perceberem o que, de fato, se passa.

    As escaramuças contra a APUB-Sindicato chegam, neste momento, ao extremo de termos um colega ligado à ANDES escalado, em dedicação exclusiva, para tentar desqualificar e atingir o nosso Sindicato, através de um blog sustentado pelo uso aético e indevido desta lista de debates da UFBA.

    Isso tudo, para mim, que tenho 35 anos ininterruptos de movimento docente, pois comecei antes da existência da ANDES, é fruto do desespero dos poucos colegas de nossa base ainda ligados ao Sindicato Nacioanal, que chegam ao extremo de se apropriarem, indebitamente, de símbolos da APUB, para causarem confusão na universidade, na base do escracho, do achincalhe e da desqualificação de quem discorda de sua prática contrária aos verdadeiros interesses da categoria.

    De fato, o que está por trás de tudo é a imensa perda nacional de terreno pela ANDES, cuja diminuição da base é bastante significativa.

    E isso independe de que sejamos, ou não, contra ela, ou contra quem a prefere como forma de organização. Tudo se deve aos erros da política e à própria inconsequência e irresponsabilidade política de sua atuação, principalmete após o período do governo Lula.

    A ANDES já perdeu, pelo menos, nos últimos cinco anos, as importantes seções sindicais da UFRGS, UFSC, UFMG, UFBA, UFG, UFScar, UFCE, UFMS e UFRN. E perdeu também as ações judiciais que impetrou contra a nossa liberdade de escolher a forma de representação que mais nos interessa.

    Nesse sentido, vem a fazer o mesmo papel do regime militar, quando impedia nossa lberdade de organização. As principais razões para a decadência da ANDES nas institucões de ensino superior e ensino básico e tecnológico, a meu ver, são as seguintes:

    1. A entidade virou uma espécie de partido político, confundindo defesa dos direitos da categoria com intransigente combate a qualquer iniciativa que venha do governo, seja lá que governo for. Então, para a ANDES, regime militar, Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma são a mesma coisa. Por esse motivo, ela foi vioelntamente contra o REUNI e contra a recente expansão das vagas nas universidades federais e no EBTT;

    2- A ANDES ficou vários anos sem sua credencial sindical, por insistir em representar os docentes do setor particular. A retirade]aq da credeencial se deveu à iniciativa da CNTE, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que ganhou, na Justiça do Trablaho, uma ação contra a ANDES, nesse sentido. Ao perder a credencial sindical, ficamos impedidos de ter, por vários anos, muitos ganhos para a categoria, porque não tínhamos uma representação sindical aceita oficialmente. Daí, então, surgiu o PROIFES, um fórum de representação dos docentes do setor federal (ensino superior e EBTT), ao qual nos associamos;

    3. O Ministro do Trabalho Carlos Lupi, surpreendentemente, resitituiiu, há uns três anos, a credencial sindical da ANDES, mas com a condição explícita de que a ANDES- Sindicato Nacional deixasse de incluir os docentes do setor particular em sua base sindical. Isto não foi obedecido, por decisão de Congresso da entidade, de forma que, a qualquer momento, o descrdenciamento podf voltar a acointecer;

    4. Dentro de sua política estreita, anti-governo, a ANDES não assinou o último acordo com o governo para correção salarial em 2008, 2009 e 2010, que, despeito dos insuficientes salários que hojevigoram, trouxe, naqueles momento, correções significativas nos salários, particularmente nas últimas faixas; e

    5. Agora, ao verificar o erro que comenteu anteriormente, a ANDES volta a participar, junto com o PROIFES-Federação e o SINASEFE, da negociação aberta com o governo. Mas, dado à inconsequência de sempre, indica, precipitadamente, uma greve para o dia 17 de maio próximo, no meio de uma negociação aberta com o governo, com uma reunião marcada para o dia 15 próximo e previsão de encerramento para 31 de maio!

    Para concluir, convém esclarecer a todos que a APUB, mesmo tendo aceito ser seção sindical da ANDES, desde quando aquela entidade foi fundada, em 1981, até recentemente, quando o desligamento político, por amplíssima maioria, foi formalizado em plebiscito, a APUB sempre manteve um CNPJ próprio, que agora passou a ser CNPJ do nosso Plano de Saúde, criado em sua primeira gestão na APUB, Israel. Em resumo, do ponto de vista jurídico formal, sempre mantivemos a nossa APUB sem vínculo formal com a ANDES – Sindicato Nacional, embora houvesse, por certo tempo, um vínculo político com ela.

    Hoje, preferimos um Sindicato autônomo, organizado nacionalmente no PROIFES – Federação.

    Um abraço, e vamos à luta!
    João Augusto de Lima Rocha

    —————————–

    —–Mensagem original—–
    De: debates-l-bounces@listas.ufba.br
    [mailto:debates-l-bounces@listas.ufba.br] Em nome de joarocha@ufba.br
    Enviada em: sexta-feira, 11 de mmmm de aaaa 10:38
    Para: debates-l@listas.ufba.br
    Assunto: Re: [Debates-l] as coisas nos seus devidos lugares

    • osaciperere Says:

      Prezado Prof. João Augusto,

      Por falar em “aético”, asstista ao vídeo, no endereço abaixo, com seus colegas da atual diretoria da APUB. Quem sabe, então, o colendo professor não evite usar tal termo daqui pra a frente…

      Confira:

      – E agora, João?

  6. Francisco Santana Says:

    Cão que Lattes, não Morddes.

    Recentemente alguns professores se auto proclamaram representantes da meritocracia e torpemente agrediram o Professor Menandro excomungando-o de seu seleto clube do qual se acham donos e expoentes. Coincidentemente são partidários do PROIFES e do APUB – SIND.

    Diante de tal ferocidade meritocrática, concluir-se-ia que eles seriam capazes de estraçalhar Lula se o vissem pela frente. Lula, o maior cafajeste da história política Brasileira (vide exemplos abaixo), apologista da ignorância e do analfabetismo, que se orgulha de dizer, com outras palavras que não lê e que não gosta de quem lê, que propala em alto e bom som que é analfabeto de pai e mãe etc. Se vissem Dilma então, falsificadora de currículo, pasmem, o sacrossanto manto da meritocracia!!! Pensar-se-ia que iria jorrar sangue quando o PROIFES fosse “negociar” com o MEC.

    Entretanto, decepção, esses meritocratas de fancaria se agacham humilhantemente e veneram Lula e Dilma como seus ídolos. Traem sua categoria com um falso sindicalismo, oferecendo o professor e a universidade brasileira em holocausto a esses seus deuses. Cadê aquela ferocidade meritocrática exibida contra um colega de Universidade? Cadê o orgulho e auto-estima meritocráticos?

    Será que eles pensam que os títulos Honoris Causa de Lula têm, como os títulos deles, alguma relação com contribuição à cultura, às letras, artes e ciências?

    É por isso que Dilma não teme uma greve dos professores da IFES.

    O PROIFES NÃO MORDE. SÓ LATTES.

    E como Lula retribui a essa vassalagem dos seus correligionários titulados?

    Vejamos no livro, Viagens com o Presidente, de Eduardo Escolese e Leonencio Nossa. Frases do Presidente do Brasil:

    Na pag. 71: – “Marco Aurélio, já mandei você tomar no c… hoje?”. (O professor sorri).

    Na mesma pagina: – “Marina, essa coisa de meio ambiente é igual a exame de próstata, não dá para ficar virgem toda a vida. Uma hora eles vão ter que enfiar o dedo no c… da gente. Então, companheira, se é para enfiar, é melhor que enfiem logo.”

    O Autor do livro explica essa cafajestagem do presidente: “Lula até para mostrar personalidade em relação aos “estudiosos” e “professores” do governo, leva para dentro do Planalto …., seu costume de falar palavrões. ……. Entre os petistas palacianos foi difundida a idéia de que, quanto maior o palavrão, maior grau de intimidade do presidente com o interlocutor. Daí, ouvir um palavrão pode significar status.”

    (Nossa, Leonencio e Scolese, Eduardo – Viagens com o Presidente – Ed. RECORD – 2006)

    Por isso eu acho que a melhor resposta que o professor Menandro deveria dar seria:

    Vocês já cumpriram o dever diário recomendado por Lula para seus correligionários titulados? Significa status e pode ser acrescentado ao currículo.

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