2107 – Panta rei! (tudo flui)

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Para o Saci, é doloroso imaginar que Heráclito pensava que as pessoas, as instituições, os templos, os valores, tudo tem prazo de validade… (depois de Almeida Júnior).

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real, de acordo com as conjuminâncias de Fim de Ano feitas pelo meu amigo de gorro vermelho e pito, é marcado por movimentos e contradições: o frio esquenta; o quente esfria, a vida caminha para a morte, e o dia marcha para a noite; que, por sua vez, antecede a madrugada. Para ele, foi uma grande sacada do filósofo jônico Heráclito de Éfeso, hoje Turquia, quando observou, há cerca de quinhentos anos antes de Cristo,  a fugacidade das coisas… O duro é pensar, segundo o que deduz o Saci, que a Ética e a Probidade também estariam no rol das coisas fugazes…

Quem não lembra das expectativas positivas causadas por aquele partido político que tinha por logo ou símbolo uma estrela vermelha, com as letras PT no seu interior? Quem não lembra de seus próceres que transpiravam competência e seriedade?

Há os que ainda nutrem, por incrível que pareça, a esperança de que a ampulheta do tempo revele nomes que nunca se corromperam, contrariando o filósofo jônico, e os que crêem que, apesar da casa em ruínas, as suas bases republicanas sólidas resistirão aos mais turbulentos vendavais. E por uma razão muito simples: Ė preciso pensar em esteios morais para que a vida na pólis faça sentido… Ou voltar-se-á à barbárie!

Nessas festas de Fim de Ano que se aproximam, quero me alistar no exército dos otimistas e pensar que todo o quinhão de vicissitudes e urucubacas destinados à Petrobras (aquela do povo brasileiro) – por capricho de deuses invejosos controladores de Cronos -, esteja completamente exaurido.

E que Heráclito não seja digerido a ferro e a fogo!

Menandro Ramos

FACED/UFBA

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) pediu a indisponibilidade de bens e a quebra de sigilo bancário de sete funcionários da Petrobras, inclusive, do ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, secretário de Planejamento da Bahia até o fim de 2014, quando acaba a gestão do governador Jaques Wagner. (Fonte AQUI).

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“O avanço da Operação Lava Jato da Polícia Federal tem tirado o sono de uma série de petistas e políticos que orbitam o governo federal há meses, mas dois nomes despontam na fila dos aflitos: o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Não faltam depoimentos relatando a participação de Gabrielli e de Vaccari no maior esquema de lavagem de dinheiro e sangria nos cofres da estatal já descoberto pela PF.” (Fonte AQUI).