talvez porque se misturou muito e muito e muito farinhas diferrenciadas no início e acabaram, ao final, se tornando farinha do mesmo saco…
Sei não, mas talvez seja isso…
O Saci se enganou. Eles não são farinha do mesmo saco. Eles são farinha do mesmo moinho, mas estão sendo vendidos em sacos diferentes inclusive rótulos e marketing diferentes. Só que é muito mais fácil convencer os trabalhadores a não comer um mingáu (reforma previdenciária p.e.) feito com a embalagem Serra de que um mingau feito com a embalagem Dilma. A farinha Dilma tem aditivos na sua comercialização, como CUT, FS, UGT, MST, PROIFES, APUB e muitos outros aromatizantes que enganam o faro do trabalhador, tornando difícil convencê-lo a repudiar o mingáu feito com a farinha Dilma. Além disso Dilma já vem com toda força no congresso, maioria nas duas câmaras. Lula fez a reforma previdenciária sem essa maioria inicialmente; teve que comprar com o mensalão.
Aprovado esse mingau com a cumplicidade e conformismo dos trabalhadores aí todos teremos que comer o mingau, inclusive o Saci, sem direito a abstenção ou voto nulo. Já o mingau feito com a farinha Serra tem mais possibilidade de ser recusado com uma forte mobilização dos trabalhadores e ser jogado no lixo (arquivado). Declarar que vota nulo nesse momento é favorecer o candidato que está na frente nas pesquisas, Dilma.
Votar nulo é aceitar desde já engolir o mingau neoliberal.
Votar em Serra é ter esperança em poder recusar esse mingáu.
Até entendo que o Sr. vote no candidato José Serra, uma vez que, se a candidata Dilma Rousseff (ou Doucheff como dizem as más línguas) não conseguir se eleger, os petistas vão querer a marcação homem a homem do time tucano. Sei que sua alógica não é pró-direita etc e tal… Até aí, mesmo advogando o voto nulo, compreendo…
O que o Sr. não pode é querer mudar as metáforas que a língua portuguesa abriga com tanto carinho. Portanto, não abro mão do termo “farinha do mesmo saco” ou do seu equivalente imagético que propus.
E que o povo brasileiro acorde desse terrível sortilégio, oriundo dos longínquos acordos de Bretton Woods e de outros festivais de bruxaria realizados em favor do capital financeiro. Nacional e Internacional.
outubro 19, 2010 às 8:42 am |
Olá Saci,
talvez porque se misturou muito e muito e muito farinhas diferrenciadas no início e acabaram, ao final, se tornando farinha do mesmo saco…
Sei não, mas talvez seja isso…
outubro 19, 2010 às 11:01 am |
O Saci se enganou. Eles não são farinha do mesmo saco. Eles são farinha do mesmo moinho, mas estão sendo vendidos em sacos diferentes inclusive rótulos e marketing diferentes. Só que é muito mais fácil convencer os trabalhadores a não comer um mingáu (reforma previdenciária p.e.) feito com a embalagem Serra de que um mingau feito com a embalagem Dilma. A farinha Dilma tem aditivos na sua comercialização, como CUT, FS, UGT, MST, PROIFES, APUB e muitos outros aromatizantes que enganam o faro do trabalhador, tornando difícil convencê-lo a repudiar o mingáu feito com a farinha Dilma. Além disso Dilma já vem com toda força no congresso, maioria nas duas câmaras. Lula fez a reforma previdenciária sem essa maioria inicialmente; teve que comprar com o mensalão.
Aprovado esse mingau com a cumplicidade e conformismo dos trabalhadores aí todos teremos que comer o mingau, inclusive o Saci, sem direito a abstenção ou voto nulo. Já o mingau feito com a farinha Serra tem mais possibilidade de ser recusado com uma forte mobilização dos trabalhadores e ser jogado no lixo (arquivado). Declarar que vota nulo nesse momento é favorecer o candidato que está na frente nas pesquisas, Dilma.
Votar nulo é aceitar desde já engolir o mingau neoliberal.
Votar em Serra é ter esperança em poder recusar esse mingáu.
outubro 19, 2010 às 11:58 am |
Prezado Prof. Francisco,
Até entendo que o Sr. vote no candidato José Serra, uma vez que, se a candidata Dilma Rousseff (ou Doucheff como dizem as más línguas) não conseguir se eleger, os petistas vão querer a marcação homem a homem do time tucano. Sei que sua alógica não é pró-direita etc e tal… Até aí, mesmo advogando o voto nulo, compreendo…
O que o Sr. não pode é querer mudar as metáforas que a língua portuguesa abriga com tanto carinho. Portanto, não abro mão do termo “farinha do mesmo saco” ou do seu equivalente imagético que propus.
E que o povo brasileiro acorde desse terrível sortilégio, oriundo dos longínquos acordos de Bretton Woods e de outros festivais de bruxaria realizados em favor do capital financeiro. Nacional e Internacional.
PT lamentações!